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SAPTARISHI

Os Vedas (“conhecimento”), compõe-se de textos religiosos considerados sagrados, originários da antiga Índia, por volta de 1500 a.C. São quatro os Vedas: Rigveda, Yajurveda, Samaveda e Atharvaveda. Basicamente, cada um dos Vedas apresenta quatro subdivisões: Samhitas (mantras), Aranyakas (ritos e sacrifícios), Brahmanas (comentários sobre ritos e sacrifícios) e Upanishads (meditação e sabedoria transcendental).


Os Vedas são sruti, ou seja, “aquilo que é ouvido”, e o conhecimento do qual trata não diz respeito a “pensar em algo para saber sobre”, mas, sim, de uma “visão” do Homem, Deus e o Universo. Essa “visão” que traz uma sabedoria incomum e surpreendente é considerada como o “conhecimento da verdade” (a “visão daquilo que é verdadeiro”) e, como tal, é apauruseva, “não de um homem”, “impessoal”. Portanto, as revelações dos Vedas foram ouvidas por rishis, isto é, antigos sábios, após profunda meditação.

Um rishi é alguém que conhece, que viu a verdade; um rishi, logo, é aquele que vê aquilo que é, sem ilusões; ele vê aquilo que os outros não veem, pois, seu conhecimento está livre do erro. Rishi, assim, é uma pessoa autorrealizada espiritualmente, um ser iluminado. Os rishis, portanto, são os grandes sadus (“sábios”) que, por meio do esforço pessoal na prática da meditação, alcançaram a percepção da verdade suprema.

Saptarishi foram os sete sábios (“sete rishis”) que são exaltados nos Vedas como aqueles que receberam a “visão da verdade suprema”. Seus nomes podem ser encontrados na Brihadaranyaka Upanishad, e são eles:  Atri, Bharadvaja, Gautama, Jamadagni, Kashyapa, Vashista e Vishwamitra. Na tradição hindu, foram eles que receberam os ensinamentos do Sanatana-Dharma, ou seja, os ensinamentos verdadeiros e eternos do modo natural e correto de viver.

Os Vedas são considerados os textos sagrados mais antigos da história da humanidade. Os mantras que compõe o Rigveda são recitados até os dias atuais. Escritos em sânscrito, o idioma sagrado dos hindus, os mantras possuem uma sua sonoridade articulada, cuja composição, ao serem entoados, expressam os “ritmos primordiais da criação” e a regeneração de todo o Universo. 

Om tat sat.

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